Problemas mais comuns


    O OBJECTIVO DESTE TÓPICO É O DE REDUZIR AS REPETIÇÕES, POUPANDO TEMPO, DINHEIRO, E EVITANDO SITUAÇÕES DESAGRADÁVEIS TANTO AOS PACIENTES, COMO AOS MÉDICOS DENTISTAS.

 

PRÓTESES ACRÍLICAS 

 

A) A prótese não se adapta porque está maior que a "boca". A prótese cai ou não se segura

Quando a impressão foi corrida no gesso, o alginato já estava alterado por secagem (máximo 30 minutos). Os modelos ficam maiores.

- O alginato foi retirado da boca antes de tomar presa total, deformando a impressão.

- O tempo da presa vem definido nas embalagens de alginato e só poderá ser previsível quando respeitadas as medidas fornecidas pelo fabricante. (Ocorrem pequenas  alterações mediante a temperatura e pressão atmosférica).

Obs: Por favor consultar e respeitar sempre as instruções ou manuais dos diversos produtos.

B) A prótese não se adapta porque esta menor que a "boca"

- Antes da impressão ser corrida, o alginato foi mergulhado em água e/ou metido no frigorífico, aumentando o volume e alterando as formas por inchamento. O resultado são  modelos de gesso menores.

C) O paciente fica com a boca aberta sem conseguir atingir a MIC (máxima intercuspidação), a DV (dimensão vertical) pretendida ou mesmo chegar a posição de relaxamento.

- A posição atingida na mordida dos blocos de oclusão não corresponde à posição correta. A causa mais comum para este problema: A cera dos blocos de oclusão não foi bem aquecida, ou seja bem esquartejada com uma faca/espatúla bem aquecida. (A rigidez dos blocos em todo o seu volume deve corresponder à de um silicone em tempo de trabalho, para que seja possível ao paciente chegar a sua dimensão vertical ideal e a relação condilar cêntrica.

D) A oclusão não esta corfortável para o paciente

- Quando foi feita a mordida nos blocos de cera, a mandíbula não atingiu a posição correta vertcal ou lateralmente. Os blocos não foram convenientemente aquecidos.

E) Os dentes utilizados não se enquadram na boca do paciente

- Quando foi feita a mordida no bloco de cera, não foram corretamente indicado as a linha do sorriso, canino e/ou linha média.

- Não foram transmitidos na "FICHA DE TRABALHO" detalhes quanto a preferência do paciente.

F) A prótese não se segura porque não faz vácuo

- Quando foi feita a impressão, o alginato não estava na textura/fluidez ideal e os relevos não ficaram bem impressos.

- Provavelmente não foram utilizados moldeiras individuais e/ou as mucosas não foram corretamente impressas ou foram impressas sobre pressão.

- Quando a impressão foi corrida, o alginato ja estava alterado por secagem.

- Os moldes ficaram maiores.

G) A prótese salta quando o paciente abre a boca

- É necessário recortar na prótese, as zonas das inserções musculares ( freios ou fundo do vestíbulo ) que eventualmente não tenham sido levados em consideração na impressão/confecção.

H) Após a prótese colocada, o paciente tem dificuldade em pronunciar certas palavras

- Quando foi feita a  prova de dentes, não foi pedido ao paciente para pronunciar palavras  como  "S", "F","T","CH", etc... Tambem terá de haver um período de adaptação.

 

PRÓTESES ESQUELÉTICAS

 (As próteses esqueléticas aplicam-se em todas as situações acima referidas e nos casos seguintes)

A) Na oclusão, o paciente sente os apoios metálicos em contacto com os seus dentes

- Os nichos para os apoios não foram feitos antes da impressão final que deu origem à prótese. ( É muito importante que seja referido na ficha de trabalho qual a finalidade dos moldes executados, para que seja possível ao técnico sugerir o planeamento nos modelos iniciais, principalmente os nichos a executar em boca. Estes, serão impressos na impressão final).

B) O paciente considera os ganchos inestéticos,  longos ou altos


- O que define a posição e o tamanho do gancho é a retenção que este vai dar que é uma medida calibrada no  delineador (distância da linha do equador encontrado consoante o plano de inserção). Alterações ao formato ou à  posição vão alterar a retenção e o equilibrio de retenções entre os ganchos e apoios.

- Quando é feita a segunda impressão, sugere-se que o assunto seja abordado com o paciente preparando-o para a existência dos ganchos que vão ser desenhados nos primeiros modelos ( planeamento).

 

ALGINATO

 

Em virtude de o alginato ser feito de matérias orgânicas(algas) e de sua confecção ter mais de 50% de água, esta evapora-se com alguma rapidez em ambiente normal a 23ºC. Mesmo neste ambiente, ao fim de 30 minutos começa a haver contracção dando origem a alterações nos modelos.

OBS: Por favor consultar e respeitar as instruções  ou manuais dos diversos produtos.

A) Temperatura dos blocos de mordida

-É muito importante, para o laborátorio a configuração da boca do paciente em toda a sua extensão, no seu estado de repouso. Para que isso seja possível, as ceras terão que reproduzir na íntegra a mordida natural do paciente ( dimensão vertical adequada em relação cêntrica condilar) e nelas deverão ser inscritas pelo médico a linha do sorriso, caninos e/ou linha média. Sugere-se que se eventualmente existir alguma dúvida quanto a uma primeira mordida, as ceras deverão ser novamente aquecidas e recompostas manualmente para uma nova mordida.

B) Moldeiras individuais

- As moldeiras individuais tem como função a impressão de mucosas e dentes (se existirem) sem qualquer condicionamento ou  seja, sem qualquer tipo de pressão que possa surgir por parte de qualquer elemento da boca. A perfuração das moldeiras, permite o escape do alginato em excesso, bem como a fixação da impressão à moldeira estabilizando-a principalmente quando existem dentes.

- Nas esqueléticas, a identificação prévia do tipo de trabalho na "FICHA DE TRABALHO", dá ao técnico a possibilidade de desenhar a prótese nos modelos iniciais  assim como alguma intervenção a realizar em boca (nichos, passagens de ganchos, etc..) antes de fazer a impressão final com moldeira individual.

 

NOTA: Apoiamos toda a classe médica, pois conhecemos as dificuldades no que dizem respeito ao "receio, impaciência e educação" que os pacientes manifestam, quando se sentam nas cadeiras de trabalho. O trabalho em equipa facilita a resolução da maioria desses problemas. O laborátorio mantém-se disponível para, tanto na clínica  como em visita ao laboratorio, esclarecer qualquer dúvida e ajudar na resolução de problemas que possam surgir.

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